quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sociedade

“Não vai ser rápido, nem fácil”, diz director-geral do FMI

Strauss-Kahn afirmou que Portugal tem que "voltar a entrar nos eixos"
 (Mike Theiler/Reuters)
Dominique Strauss-Kahn afirmou que o processo em Portugal “não vai ser rápido, nem fácil”. As declarações foram feitas à TVI, à margem da reunião de Primavera do FMI.

“Nós preferimos ir pela via orçamental. É um processo mais longo, vai demorar mais tempo, mas é mais realista do que outros caminhos. Por isso, não estamos a pedir que seja feito em velocidade máxima”, explicou Strauss-Kahn.

O responsável do FMI notou ainda que “não é possível um país gastar mais do que tem durante muito tempo”. E disse ter sido isso “o que aconteceu em Portugal”.

“Não me cabe a mim atirar culpas para ninguém. Mas foi o que aconteceu e agora vocês têm que voltar a entrar nos eixos de uma forma ou de outra”, acrescentou.

Strauss-Kahn notou ainda que há muitos países da zona euro que, ao longo dos anos, conseguiram aumentar a competitividade – e "não apenas a Alemanha", frisou. “Não há nenhuma razão para que Portugal não o possa fazer”.

Sem comentários: